Uma das etapas mais importantes para assegurar a produção adequada dos alimentos é o solo. E para chegar às condições exatas e garantir o sucesso de uma plantação é necessário o preparo apropriado desse local.
Com o avanço da agricultura e a adoção do plantio direto, impactos ambientais ocasionados pelo sistema convencional de preparo do solo foram reduzidos.
Mas em algumas regiões de fronteiras agrícolas a realidade ainda é outra, onde as práticas convencionais acabam sendo utilizadas e quando realizadas de forma inadequada, resultam na degradação do solo, com perdas de produtividade e impactos ambientais.
Estar preparado para lidar com o processo é essencial, uma vez que muitos produtores que estão cultivando em sistema de plantio direto apresentam dificuldades ao aumento dos teores de matéria orgânica do solo, aplicação de fertilizantes, construção de um perfil de solo fértil, impasses que estão atrelados às características peculiares dos solos tropicais.
Esse solo tropical é aquele que sofreu por um longo tempo com ações do clima e organismos e dos organismos, tornando solos geralmente profundos e de baixa fertilidade. Segundo informações da Embrapa Solos, no Brasil o solo predominante, principalmente na região central, denomina-se de Latossolo, uma ordem de solo profundo, geralmente ácido e de baixa capacidade nutricional, havendo, portanto, a necessidade de correção da sua fertilidade para a produção de alimentos. No Tocantins, uma nova fronteira agrícola com potencial econômico para o país, apresenta predominantemente três ordens de solo: Plintossolos, Latossolos e Neossolos, cada um com características próprias, potencialidades e limitações para a agricultura, sendo fundamentais as distinções para o correto manejo.